As primeiras máscaras comunitárias começam a ser vendidas esta segunda-feira, 11, anunciou o presidente do Conselho de Administração da Emprofac, Gil Évora.
O anúncio foi feito após a chegada, ao aeroporto internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia, de um voo sanitário com equipamentos de protecção individual e medicamentos, para ajudar no combate ao novo coronavírus.
Segundo Gil Évora, “as máscaras comunitárias vão ser o futuro”, já que a importação das máscaras cirúrgicas “vai diminuir” e, por conseguinte, aumentar o consumo das caseiras.
Fica sob a responsabilidade da Emprofac fazer o controlo da qualidade dos requisitos das máscaras comunitárias e a venda dos produtos que serão adquiridos juntos dos artesãos.
“A Emprofac irá, através de contratos, adquirir todas as máscaras comunitárias feitas por artesãos, desde que cumpram todas as regras de controlo de qualidade”, garantiu Gil Évora, lembrando que para evitar a especulação, vai se estipular o preço máximo de 235 escudos.
A empresa estima colocar no mercado cerca de 50 a 60 mil mascaras domésticas por semana, montante que deverá suprir a procura actual por este dispositivo de proteção.
Um voo sanitário, sob a responsabilidade da Emprofac, aterrou este domingo, às 13:30, no aeroporto internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia, com equipamentos de protecção individual e medicamentos, orçados em 1 milhão e 200 euros.
Proveniente da China, o voo chegou carregado com 1 milhão 410 mil máscaras cirúrgicas, 16 mil testes rápidos, 2.500 viseiras de protecção, batas, sapatos de cobre e medicamentos de frio.
Na passada quarta-feira, o Governo aprovou uma portaria que classifica a Emprofac como a única distribuidora certificada para a distribuição grossista das máscaras comunitárias, produzidas em Cabo Verde.
A venda directa ao consumidor será garantida pelas farmácias, supermercados, minimercados, postos de combustível, lojas especializadas de artigos médicos e hospitalares, clínicas médicas dentárias, cooperativas e associações comunitárias, estruturas públicas de saúde, livrarias, postos dos correios, lojas de venda a retalho das indústrias produtoras, quiosques de informações turísticas, pontos de vendas das empresas Unitel T+ e CV Telecom e postos móveis da Casa do Cidadão.