Um Estudo realizado em hyospitais de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América – EUA -, não encontrou nenhuma evidéncia de dano ou benefício no uso do medicamento Hidroxicloroquina para a Malária, também chamada de Paludismo, em pacientes com o novo Coronavírus em estado grave.
“O risco de entubação ou morte não foi significativamente maior ou menor entre os pacientes que receberam Hidroxicloroquina do que entre os que não receberam”, escreve a Agéncia de Notícias France Press – AFP -, citando um Estudo publicado quinta-feira, 7, no “The New England Journal of Medicine”, que salvaguarda, porém, que “não deve ser considerado para descartar benefício ou dano do tratamento com Hidroxicloroquina”.
O Estudo sustenta, ainda, que as “descobertas não suportam o uso de Hidroxicloroquina no momento, fora de ensaios clínicos randomizados, testando a sua eficácia”.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou, variadíssimas vezes, o uso da Hidroxicloroquina como tratamento para pacientes com COVID-19.
A Hidroxicloroquina e um composto relacionado com a Cloroquina são utilizados, há décadas, para tratar o Paludismo, assim como distúrbios autro-imunes, como Lúpus e Artrite Reumatóide.
O Estudo de Observaçáo foi realizado entre pacientes de Emergéncia do Hospital de Nova Iorque e do Centro Médico Irving, da Universidade de Columbia e financiado pelo “National Institutes of Health”.
A Health Canadá e a Agéncia Europeia de Medicamentos, bem como a FDA – Agéncia que regula os Medicamentos e os Alimentos nos EUA – alertaram contra o uso de Hidroxicloroquina fora dos ensaios clínicos.
Enquanto isso, as reguladoras norte-americanas autorizaram, semana passada, o uso emergencial do “Remdesivir” experimental contra a COVID-19, depois que foi demonstrado, num amplo ensaio clínico que a droga reduzia o tempo de recuperação em alguns pacientes com o novo Coronavírus.