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Angola: Contrabando de combustível atinge proporções alarmantes

Em declarações à Imprensa, à margem da visita efectuada ao Município petrolífero do Soyo, Paulo de Almeida referiu que o combate ao contrabando de combustível não é apenas um trabalho da Polícia Nacional, pois, deve envolver os Serviços de Inteligência e a população em geral, para permitir o corte da actividade ilícita na Região.

“Aqui há muito tráfico de combustível e é uma das maiores acções no âmbito das transgressões fronteiriças. O seu combate é um trabalho que deve ser feito, não só, na base policial, mas também de inteligência, para se conseguir fazer o corte”, indicou De Almeida, citado pelo “Jornal de Angola”.

Durante a estadia de algumas horas no Soyo, o comandante-geral da Polícia deslocou-se à comuna fronteiriça da Pedra de Feitiço, onde visitou a Sub-Unidade da Polícia de Guarda Fronteira, tendo deixado orientações relacionadas ao combate ao contrabando de combustível e à Imigração Ilegal.

Na Pedra de Feitiço, Paulo de Almeida foi informado que o número de efectivos e meios na Região são insuficientes, facto que tem dificultado o patrulhamento da vasta extensão fronteiriça, partilhada com a RDC.

O responsável máximo da Corporação angolana notou que a pouca distância, de quase um quilómetro, que separa a Região de Boma (na RDC) à Comuna da Pedra de Feitiço (Angola), cujos habitantes circulam em ambos os sentidos, para trocas comerciais, é preocupante, na medida em que representa um alto risco de contágio da COVID-19.

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