Cabo Verde já tem capacidade de produção de máscaras comunitárias reutilizáveis, garantiu o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, de pois de uma visita à Confeções Alves Monteiro.
Outras empresas, em Santiago e São Vicente também já manifestaram interesse e estão a preparar-se para arrancar a produção, o que vai, segundo o chefe de estado, duplicar capacidade de produção, atualmente, de 6000 máscaras por dia.
“A produção vai a um bom ritmo. O Governo já criou um conjunto de incentivos ficais e aduaneiros para criar as condições para que o custo de produção e de venda seja acessível às pessoas”, garantiu.
Para as pessoas de baixa renda, registadas no Cadastro Social Único, o Estado irá facultar gratuitamente as máscaras, podendo fazer parte das cestas básicas para as famílias mais carenciadas e pessoas cuja idade é superior aos 65 anos ou com algum problema de saúde crónico.
Já aqueles que podem comprar, adianta, devem fazê-lo. “Os servidores ou funcionários públicos, assim como os privados, que trabalham com atendimento ao público, em que o uso de máscaras é obrigatório, será mais um instrumento de trabalho a ser disponibilizado pela entidade patronal seja ela pública ou privada”, esclareceu o PM.
Ulisses Correia e Silva reconheceu ainda uma “dinâmica interessante” da produção artesanal ou caseira no país, que, segundo diz, pode dar um contributo importante, desde que respeitem as orientações aprovadas pela Entidade Reguladora Independente da Saúde e pelo Instituto de Gestão da Qualidade e Propriedade Intelectual.