Neste domingo (3), cumpre-se em São Vicente o primeiro dia após o término do Estado de Emergência. Alguns estabelecimentos comerciais retomaram as suas operações, outras nem por isso. Nalguns bairros periféricos da ilha, a livre circulação de pessoas nas ruas já se faz, ainda que nem sempre respeitando a distância mínima.
De Ribeirinha, à Ribeira de Craquinha, passando por Monte Sossego, Fonte Francês, Fernand Pó, entre outros bairros, a ilha de São Vicente regressou a sua quase normalidade, com o fim do Estado de Emergência. Num périplo por estas paragens já se constata a retoma das operações nalguns estabelecimentos comerciais. As filas a porta de alguns estabelecimentos continua a ser uma realidade.
Na Praça Estrela hoje foi também dia de retoma de operações. Alguns proprietários das barracas decidiram abrir portas neste domingo. Contudo este número é bastante reduzido, quando comparado com a quantidade de barracas nesse espaço de vendas de vestuário e outros acessórios.
Na Rua-de-Praia foi mais um dia normal na rotina de alguns vendedores de peixe, mesmo estando o mercado de peixe encerrado. Entretanto a venda de peixe não esteve nos seus melhores dias, pelo menos hoje.
Mais ao centro de Mindelo, algumas lojas chinesas reabriram as portas, mas aqui também movimento esteve muito a desejar neste primeiro dia.
Com o término do Estado de Emergência, as praias continuam interditas. Na Praia da Laginha, a mais frequentada da ilha, constata-se que a medida até está a ser cumprida, ao longo do areal. Já no calçadão a história é bem diferente, uma vez que algumas pessoas estiveram circulando nesta área durante o período de manhã.
Uma das classes informais mais afectadas pelo Estado de Emergência foi a dos lavadores de carro. Ao lado do espaço Ote Level, esta reportagem pôde constatar que estes já trabalham normalmente. Serviços de restauração como o Kalimba, a Esplanada Caravela e a Pizzaria USabor continuam encerrados.
Nos bairros periféricos voltou-se a sair às ruas, sem a preocupação maior de ser interceptado por patrulhas policiais e militares. Contudo o respeito pela distância mínima, nem sempre foi respeitada.