O estado de emergência termina às 24 horas deste domingo, 26, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Sal, Maio, Fogo e Brava. Esta medida de exceção não será renovada nessas seis ilhas sem casos confirmados da covid-19.
Contudo, numa declaração ao país difundida na sexta-feira, 24, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, fez questão de lembrar que o fim do estado de emergência não significa o fim da covid-19 e nem o fim de possibilidades de contágio e de infeção.
“O vírus não vai desaparecer de um momento para o outro. Por isso, é preciso continuar com medidas de distanciamento social e de proteção individual para evitar novos contágios e descontrolo da propagação”, alertou.
O chefe do Governo esclareceu, no entanto, que, com o fim do estado de emergência nessas seis ilhas, os serviços, as empresas e outras organizações, públicas e privadas, podem recomeçar a funcionar.
“Mas devem acautelar e implementar medidas que garantam a proteção dos trabalhadores e dos utentes face aos riscos associados à covid-19. É importante continuar a conciliar, na medida do possível, o trabalho presencial com o teletrabalho”, alertou.
Porém, as restrições relacionadas com a interdição de realização de eventos e de atividades que provocam ajuntamento de pessoas ou aumentem os riscos de contágio, continuarão a ser aplicadas depois do estado de emergência e serão levantadas progressivamente, de acordo com a situação epidemiológica de cada ilha.
As restrições de visitas a lares e a centros de idosos, visitas a hospitais e a outros estabelecimentos de saúde, e visitas a estabelecimentos prisionais continuarão depois do estado de emergência e serão levantadas de acordo com a situação epidemiológica de cada ilha.
As restrições de transportes aéreos e marítimos de passageiros inter-ilhas continuarão depois do estado de emergência e serão levantadas de acordo com a situação epidemiológica de cada ilha.