Os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão reunidos, via videoconferência, em cimeira extraordinária, para abordar a situação e o impacto da pandemia do coronavírus (covid-19) na sub-região.
Antecedendo a esta cimeira extraordinária, os ministros das Finanças e os governadores dos Bancos Centrais da sub-região realizaram uma sessão extraordinária virtual sobre a situação da covid-19.
Para fazer face à situação da covid-19 na sub-região, a CEDEAO disponibilizou imediatamente apoio financeiro, complementarmente à assistência recebida de parceiros internacionais, para a aquisição de material e equipamento médico essencial para a luta contra a pandemia.
A 20 de abril de 2020, de acordo com os dados da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS), os 15 Estados-membros registavam 5.474 casos confirmados, 1.567 recuperados, 140 mortes e 3.767 casos ativos. A CEDEAO reafirma a sua solidariedade com os Estados-membros e congratula-se com todas as medidas já tomadas para conter a propagação da pandemia e cuidar dos doentes.
O ministro-adjunto do primeiro-ministro e para Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, disse, em declarações à imprensa, que Cabo Verde vai passar a mensagem de que a pandemia da covid-19 só pode ser vencida com a contribuição de todos.
“A mensagem que nós vamos levar tem que ver, por um lado, com a situação que nós vivemos actualmente, dar conta da situação da pandemia em Cabo Verde. Mas, por outro lado, pedir também um olhar especial relativamente à situação do nosso país. Não só em termos de transportes, de equipamentos, de material, de ajudas que têm havido, eventualmente, de outros blocos de ajuda que possa ser também implementados pela própria CEDEAO em concertação com outros parceiros internacionais, nomeadamente com a União Europeia. E nós, dentro da nossa dimensão, também iremos contribuir para que o mundo todo possa responder a esta pandemia com eficácia”, afirmou.
País arquipélago, que em contexto de covid-19 apresenta a vantagem de, em caso extremo, poder fechar as ilhas afectadas. Por outro lado, tem a desvantagem de ser dependente do Turismo. Daí que Cabo Verde participa na Cimeira de olhos postos em medidas que condizem com a nossa situação. Assegura o Ministro para Integração Regional.