O Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF) propôs ao governo a passagem automática dos alunos do 1º ao 11º ano. Quanto aos alunos do 12º ano, este organismo sugere a criação de condições de trabalho para que os mesmos possam apresentar os seus trabalhos e candidatarem-se às bolsas e vagas.
Esta posição do SINDPROF foi manifestada esta segunda-feira (13), através de um comunicado. Uma vez que o governo precisa de equacionar a forma de cobrir as necessidades básicas da população, este sindicato acredita que pouca chance de manobra terá para desembolsar verbas para um ensino a distância.
Assim solicita uma maior ponderação da tutela no que tange ao início do 3º Trimestre. Neste sentido entre as propostas avançadas pelo SINDPROF, figuram a passagem automática aos alunos do 1º ao 11º ano, bem como a criação de condições de trabalho aos alunos do 12º ano para que os mesmos possam apresentar os seus trabalhos e candidatarem-se às bolsas e vagas.
No que diz respeito aos alunos do 9º, 10º e 11º anos, a sugestão é de revisão das médias e que seja equacionada a sua avaliação para que os do quadro de honra não fiquem prejudicados.
“Que se crie condições aos grupos disciplinares por agrupamentos para se refazer o programa e encaixar os conteúdos do 3º trimestre deste ano lectivo no próximo ano lectivo”, lê-se no comunicado.
Quanto ao próximo ano lectivo, o SINDPROF sugere que tenha início mais cedo, mas também que se diminua o número de dias de férias para ajudar na ministração os que ficaram por leccionar.
“Que crie uma equipa multidisciplinar nacional através do teletrabalho para analisar as propostas apresentadas no que tange aos objectivos programáticos para o ano letivo 2020/2021 (enquadrando os conteúdos que ficaram por leccionar”, acrescenta o documento.
Para o SINDPROF, o momento é de ação/reação e proteção das comunidades educativas, pelo que acredita que o Ministério da Educação acatará tais preocupações, procurando o melhor caminho para se debelar a pandemia do COVID-19.