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Covid-19

COVID-19: situação “alarmante” nas cadeias sem condições de evitar propagação do vírus

A situação das cadeias do país é “alarmante” pois “não foram criadas condições para evitar a propagação do vírus”.

A garantia é da Associação dos Agentes dos Serviços Prisionais de Cabo Verde (AASP-CV)

Citado pela Inforpress, o presidente da AASP-CV, Bernardino Semedo, explica que não foram ciradas medidas como a desinfestação das cadeias e disponibilização de material de trabalho.

“Simplesmente, estamos a trabalhar porque temos de ir. Com o encerramento das visitas deveriam ter adoptado outras medidas, mas não o fizeram”.

Segundo o mesmo, os agentes prisionais receiam o contágio, ente eles, presos e consequentemente as suas famílias.

“Há cerca de uma semana que as visitas foram enceradas. A única actividade com que os presos ficaram é o banho de sol. Por isso, penso que há condições de aumentar as equipas, o que iria reduzir o número de agentes no serviço”, disse.

Por isso sugere duas ou quatro equipas de forma a diminuir o número de pessoas. As equipas, acrescenta, poderiam trabalhar por um período e depois serem substituídas por outras.

“Nós vamos ao trabalho e depois regressamos à casa, ainda temos presos no hospital que temos que acompanhar, tudo isto nos coloca em risco”, frisou.

Questionado se tentaram fazer chegar as suas preocupações aos responsáveis pelas cadeias do país, Bernardino Semedo respondeu que “não há diálogo com ninguém”, nem por parte das direcções das cadeias e nem do lado dos Serviços Penitenciários e Reinserção Social.

O presidente da AASP-CV reconhece, entretanto, que os agentes prisionais na ilha do Fogo estão com “melhores condições” e que até foram disponibilizadas viaturas para buscar os agentes em casa, de forma a evitar o contacto com as pessoas.

Isto, acredita Bernardino Semedo, tem a ver com a “sensibilidade da direcção” da cadeia do Fogo.

C/Inforpress

#juntosnaprevenção #ficaemcasa

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