O anúncio de novos casos suspeitos tem gerado alguma ansiedade nas pessoas, que, muitas vezes, não fazem a distinção entre as bases técnicas para se determinar um caso como suspeito e a linguagem popular.
O Ditector Nacional da Saúde, Artur Correia, explica do que se trata um caso suspeito de coronavírus e como este é identificado.
Segundo esta autoridade, há um conjunto de critérios clínicos e epidemiológicos que classificam um caso como suspeito.
Em primeiro lugar, a pessoa deve apresentar sintomas e ter tido alguma ligação com um país onde haja transmissão activa ou com um caso positivo, nacional ou importado.
Neste sentido, todas as pessoas que estão em quarentena, quer domiciliar quer em hotéis, à partida, são casos assintomáticos (sem sintomas), logo, não são considerados casos suspeitos.
Apesar de não serem casos suspeitos, estas pessoas estão a ser seguidas e acompanhadas pelo sistema de saúde, para que, no momento exato de manifestação de algum sintoma, sejam analisados e daí classificados, ou não, como caso suspeito.
Se fossem casos suspeitos, explica Artur Correia, iriam diretamente para o isolamento nos sistemas de saúde, onde seria feita a colheita de amostras para testes e confirmada, ou não, a suspeição.
Até o momento, já foram realizados 23 testes de despiste em todo o território nacional.