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Covid-19

Coronavírus: Estudantes cabo-verdianas em Portugal preocupadas e a seguirem as recomendações

Alguns estudantes cabo-verdianos em Portugal ouvidos pelo A NAÇÃO dizem-se preocupados com a propagação do coronavírus em Portugal, mas mostram-se calmos e sem grandes alarmismos.  Por agora, dizem “estar bem” e a colaborar com as autoridades locais.

Numa conversa com o A Nação, a estudante Catheline Gonçalves garantiu que está a tomar todas as precauções no que tange à prevenção e contenção do Coronavírus. “Há alguns dias que não saímos de casa excepto quando se trata de abastecer nos supermercados ou farmácias, já que as aulas foram suspensas desde segunda-feira,16”, diz a nossa entrevistada, estudante de mestrado de Marketing e Publicidade, na universidade Lusófona em Lisboa.

Segundo a mesma, o mais difícil tem sido encontrar os produtos de primeira necessidade nas farmácias.

“Os produtos nas farmácias estão extremamente escassos e quando se encontra o preço está lá em cima. Por exemplo, o álcool gel está a custar 19,99 euros. Luvas e máscaras também aumentaram de preço pelo que muitas pessoas estão a fazer máscaras de sutiã e guardanapos”.

Apesar das ruas vazias, a nossa entrevistada diz que há filas enormes nos supermercados.

“Tem muita gente na porta porque no máximo deixam entrar três pessoas de cada vez”.

No que toca ao funcionamento das universidades Catheline diz que a Universidade Lusófona fechou as portas oficialmente na segunda-feira,16, e que com a declaração do Estado de Emergência em todo o território nacional, as aulas podem retomar pelo menos daqui a 15 dias.

No entanto, a mesma diz que a Lusófona já lhes contactou para informar que as aulas podem vir a ser à distância, através da internet. A partir de quarta-feira,25.

Outra estudante do Instituto politécnico de Bragança, mais a Norte, que não quis ser identificada, descreve o mesmo cenário.

“As aulas encerraram na segunda-feira 16 e disseram que podemos retomar na quarta,25. Mas isso tudo foi antes do Estado de Emergência”, diz a estudante.

Ambas as estudantes disseram que não tiveram nenhum contacto com/ou da Embaixada de Cabo-Verde, em Lisboa.

Sobre a eventual expectativa de regresso a Cabo Verde por causa da situação, as mesmas dizem que nada mudou uma vez que em nenhum momento pensaram em regressar a Cabo Verde.

“Eu não regressaria neste momento para não correr o risco de levar o vírus para Cabo Verde. Vou seguindo as medidas recomendadas, permanecer em casa até que a situação melhore” diz Catheline Gonçalves, que afirma estar em contacto permanente com a sua família em Cabo Verde.

Segundo as informações actualizadas Portugal ttinha já 785 casos de infeção e quatro mortes registadas.

O surto já atingiu, a nível mundial, mais de 222 mil pessoas, das quais cerca de 9 mil morreram. China, Irão, Itália e Espanha são os países mais afectados.

#juntosnaprevenção

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