A Ordem dos Médicos de Cabo Verde (OMC) emitiu um comunicado onde aponta uma série de recomendações, tendo em vista a prevenção da propagação do COVID-19 no país.
Uma das recomendações deste organismo é que se evite a aglomeração desnecessária de pessoas e utentes, sobretudo nas urgências, consultas e em áreas de marcação de exames complementares de diagnóstico.
Esta recomendação saiu de uma conversa aberta na sede nacional da OMC, com o objectivo de discutir o quadro epidemiológico do COVID-19.
Como alternativa, o organismo sugere a hipótese de consulta não presencial em situações bem definidas, nomeadamente doenças crónicas estáveis, renovação de receituário.
Além da diretriz para se evitar os aglomerados de pessoas nos serviços de saúde, a OMC recomendou a racionalização dos profissionais de saúde e eventos técnico-científicos considerados não essenciais.
A Ordem dos Médicos de Cabo Verde (OMC) lançou ainda um apelo no sentido de se manter a calma, a serenidade e o respeito das diretrizes emanadas pelas autoridades competentes..
“Apelar aos médicos a adoptarem com rigor e responsabilidade as orientações disponíveis no Plano Nacional de Contingência, num trabalho de equipa, em segurança, baseada em tarefas bem definidas de cada membro, de forma integrada e coordenada com o DNS”, pode-se ler no documento.
O organismo salienta a necessidade de uma gestão criteriosa de informação, de uma coordenação competente, em abono à eficácia no combate à Pandemica do COVID-19A OMC realçou as consequências deletérias que a má gestão de informações provoca. Neste sentido aponto a Direcção Nacional de Saúde como fonte credível e indicada para informação e actualização contínua dos dados sobre o COVID-19.
“Neste contexto de alta incerteza internacional, o COVID-19 deve ser encarado com responsabilidade por todos os intervenientes sociais, políticos, religiosos, associativos e comunitários”, escreve a OMC.