O Ministério Público de Braga acusou de falsificação um futebolista cabo-verdiano e o seu agente, por alegadamente terem forjado documentos que terão permitido ao jogador actuar num campeonato de juniores, quando já não tinha idade para tal.
Segundo uma nota divulgada, na sexta-feira (13), pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto na sua página na Internet, o futebolista está ainda acusado de um crime de falsas declarações e o agente de um crime de auxílio à imigração ilegal.
De acordo com informações reproduzidas pelo portal Sapo Desporto, o Ministério Público considerou indicado que os arguidos obtiveram documentos falsos, concretamente um passaporte e um certificado do registo criminal, ambos da República de Cabo Verde.
Com esses documentos, terão conseguido que o futebolista celebrasse, em janeiro de 2014, um contrato de formação desportiva com um clube de futebol português e fosse admitido a participar no campeonato da época de 2013/14, na categoria de júnior A, “apesar de já não ter idade para tal”.
Ainda segundo o Ministério Público, o arguido futebolista instruiu, com os mesmos passaporte e certificado de registo criminal falsos, um pedido de obtenção de visto e autorização de residência em território nacional, que apresentou na Delegação Regional de Braga do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.