A possibilidade de encerrar o Parlamento a visitas já tinha sido equacionada na Conferência de Líderes, realizada na terça-feira. Mas, na altura, foi considerado que tal poderia “criar uma situação de alarme que a Direção-Geral da Saúde não recomenda”, revelou ao jn.pt, a porta-voz Maria da Luz Rosinha, garantindo que não estava “em cima da mesa” o encerramento dos trabalhos parlamentares.
Quinta-feira, 12, contudo, o Parlamento emitiu um Comunicado, com a actualização das medidas adoptadas, anunciando a “suspensão “temporária” de todas as visitas guiadas, da admissão de grupos de visitantes e a revogação de todas as autorizações concedidas a grupos de visitantes para almoços no Refeitório da Assembleia da República.
Acresce que, também, estão suspensas as reuniões distritais e regionais do Parlamento dos Jovens.
No Comunicado anuncia-se, também, tal como já estava previsto desde a Conferência de Líderes, o “adiamento, para momento a determinar, de todos os eventos (conferências, colóquios, apresentações de livros, etc,.) anteriormente autorizados”.
Quinta-feira de manhã, 12, no balanço diário da Direção-Geral de Saúde, dava-se conta de um total de 637 casos suspeitos e quatro mil 923 pessoas em vigilância pelas autoridades de Saúde.
19 casos de infecção foram importados (cinco de Espanha, dez de Itália, três da Suíça e um que estará relacionado com a Alemanha ou Áustria).
No balanço de quarta-feira de manhã, 11, indicava-se a existência de 59 infectados, contra os 78 de quinta-feira. Portanto, havia o registo de 19 novos casos.