O porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, contou, numa conferência de Imprensa, em Genebra (na Suíça), que estaria a investigar relatos de pessoas reinfectadas, o que incluiria rever como os testes são feitos, acrescentando que, “no geral, uma pessoa que tenha sido infectada pelo Coronavírus estaria imune por, pelo menos, algum tempo”.
Esta sexta-feira, 28, o Ministério Federal da Saúde confirmou um caso de Coronavírus (COVID-19), no Estado de Lagos, na Nigéria.
O caso foi detectado na quinta-feira, 27, e é o primeiro a ser relatado, na Nigéria, desde o início do Surto na China, em Dezembro passado.
Antes da Nigéria, outros dois países africanos já haviam relatado casos de contaminação pelo novo Coronavírus, designadamente: Egipto e Argélia (ambos no Norte da África).
No entanto, o da Nigéria é o primeiro caso confirmado num País localizado ao Sul do Deserto do Sahara.
Uma missão da OMS ao Irão – que tem agora 388 casos reportados e 34 mortes -, supostamente, começará, no início da próxima semana, e ainda está em planeamento, foi revelado.
Entretanto, as autoridades sanitárias da China divulgaram nesta sexta-feira (ainda noite de quinta em Cabo Verde) mais 44 mortes e 327 casos do novo Coronavírus nas últimas 24 horas, sendo este o Boletim com o menor número de novos diagnósticos positivos da Doença em mais de um mês.
Entre os 44 falecimentos, 42 foram registados na Província de Hubei, epicentro da Epidemia.
De acordo com o Balanço da Comissão Nacional de Saúde, o total de vítimas fatais pela Epidemia chega a duas mil 788. O número de novos casos divulgados nesta sexta-feira (num total de 327) é o menor desde 24 de Janeiro, quando foram detectadas 259 pessoas infectadas pelo COVID-19.
O Vírus (COVID-19) detectado na China já provocou mais de dois mil 850 mortos e infectou mais de 83 mil pessoas em todo o Mundo. Destas, mais de 36 mil recuperaram.
Há registo de vítimas mortais (fora da China), no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong-Kong e Taiwan.
Com: Agência Reuters
Coronavírus chega à Nigéria. OMS alerta que Surto está "a ficar maior"
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