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Cultura

Praia: Jardins infantis "invadem" Avenida e mostram samba no pé

“Frutas e legumes” foi o tema do Jardim “Suzy”, do Bairro “Craveiro Lopes” (na Achadinha), o primeiro a desfilar, para mostrar as crianças a importância de uma alimentação saudável. Beringelas, moranguinhos, pera, maçã, laranja, banana, entre outros, estiveram na Avenida, representado por perto de cem crianças.
Por sua vez, as crianças do Jardim “Catly” (também da Achadinha), apostaram e mostraram “as maravilhas do fundo do mar”, tendo como destaque a baleia.
Com várias alas formadas por tartarugas, baleias, entre outros seres marinhos, “Catly” teve como intenção chamar a atenção das pessoas para a protecção das tartarugas, cuidar das praias e, de uma forma geral, “acarinhar e proteger” o Meio Ambiente.
O último a desfilar foram os jardins da Câmara Municipal da Praia, que, também, capricharam no enredo das “maravilhas do mar”, distribuídas por nove alas, muito coloridas e diversificadas. Estrelas-do-mar, tartaruga, peixes, polvos, caranguejos, entre outros “habitantes do Oceano” foram representados por quase 500 crianças, incluindo nove com necessidades educativas especiais – da “Casa Primavera” da Câmara Municipal -, para mostrar que, também, “o Carnaval é e deve ser inclusivo”.
Em conversa com o  A NAÇÃO, tanto o Jardim “Suzy”, como “Catly” e os da Autarquia, mostraram-se “satisfeitos com o desfile, mesmo depois de muito trabalho, entrega, ousadia e sacrifício”.
Quanto ao público, estes deram “uma nota positiva” ao Carnaval mirim da capital de Cabo Verde, apesar da “pouca adesão, em relação aos anos anteriores”.
“Sempre que tenho oportunidades, venho cá ver o desfile e, este ano, achei razoável. Para mim, o mais bonito foi ver as crianças com necessidades especiais a desfilarem pela Avenida afora”, comentou ao  A NAÇÃO, Hélder Gonçalves.
Por seu turno, Samira Carvalho garante que gostou do que viu, e que, “como sempre”, as crianças conseguiram transmitir as suas mensagens, no meio de muita alegria, samba no pé, cor e brilho.
“Nos anos anteriores houve mais crianças a brincar e a celebrar a Festa do Rei Momo. Se calhar, esta diminuição ficou mais visível porque as escolas não estiveram nesta Avemida ‘Cidade de Lisboa’”, conclui Carvalho.
 RM

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