Em declarações divulgadas pela “Fundação Ajuda à Igreja que Sofre” – e citadas pelo “Jornal de Angola” (“JN”) -, D. Chindecasse lembra que um dos pontos (da Nota da Conferência Episcopal) era sobre a Crise Económica que já se vivia e que não era devida à baixa do preço do petróleo, mas o resultado de uma questão ética, crise moral, e também denunciava o nepotismo e a impunidade.
Na Nota, publicada em Março de 2016 – e resgatada pelo “JN” -, os bispos da CEAST responsabilizavam os responsáveis do Poder, em Angola, pelo aumento, “de forma dramática”, do índice de mortalidade, devido ao “descuido da Saúde Pública e preventiva”, sublinhando as condições básicas de vida das populações que tinham de enfrentar a falta de “saneamento”, “higiene pública e privada”, de distribuição de água potável e do “acúmulo de lixo”, em especial nos meios urbanos.
“Não podíamos deixar de falar”, vinca o Bispo do Dundo, para quem os documentos agora revelados só confirmam “aquilo que alguns pensavam que existia”.
Angola: Bispo lembra alertas da Conferência Episcopal sobre corrupção
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