Perto de 300 egípcios foram retirados da Cidade de Wuhan (na China), epicentro da Epidemia, e haviam sido colocados em quarentena durante 14 dias. No entanto, as autoridades locais informaram que o portador do Vírus não é egípcio.
O primeiro caso registado no País foi transferido para um Hospital e colocado em quarentena. Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled Megahed, o paciente não apresenta sintomas e seu quadro é estável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada da situação e está acompanhando o caso.
Desde o início da Epidemia, em Dezembro de 2019, as autoridades temiam o registo de casos no continente africano, Região do Mundo que tem muitas relações com a China e onde os sistemas de Saúde nem sempre são eficazes. Diante desse temor, o Egipto já havia suspenso, desde o início de fevereiro, os vôos de sua Companhia Nacional para a China.
Entretanto, na Europa, o Governo da França, através da ministra da Saúde, Agnès Buzyn, comunicou, neste sábado, 15, a primeira morte causada pelo COVID-19. A vítima é um turista chinês de 80 anos, natural de Hubei, que morreu de doença pulmonar, num Hospital de Paris (a Cidade-Capital). França regista (até este sábado) 11 casos do novo Coronavírus.
O balanço da Epidemia do novo Coronavírus, que foi baptizado pela OMS de COVID-19, já atinge as mil e 500 mortes, quase todos na China, e mais de 64 mil contaminados.
Até agora, praticamente, todas as vítimas fatais foram registadas na China Continental. Quatro mortos foram confirmados no exterior (um no Japão, um nas Filipinas, outro em Hong Kong e um na França, que é o primeiro óbito for a da Ásia). No entanto, mais de 500 casos de contágio já foram constatados em 30 países do Globo.
Com: RFI
Continente africano registra primeiro caso do novo COVID-19
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