Duas pessoas morreram, além do suspeito, no ataque na Ponte de Londres (London Bridge), nesta sexta-feira, 29, em Londres, segundo a Polícia britânica. A Scotland Yard também confirmou que o ataque foi um “incidente terrorista”.
“Com o coração pesado, eu confirmo que além do suspeito, duas pessoas feridas no ataque da Ponte de Londres morreram”, indicou a chefe da Scotland Yard, Cressida Dick, durante uma colectiva com a Imprensa.
Antes, o chefe do Departamento Anti-Terrorista, Neil Basu, tinha informado que os policiais atiraram no suspeito que morreu no local. O homem, que esfaqueou peões, usava um colete com explosivos falsos. Além das vítimas mortais, outras três pessoas ficaram feridas.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, agradeceu os serviços de emergência e os passantes que arriscaram a própria vida. “São os melhores”, disse o prefeito.
Por seu turno, o Primeiro-Ministro britânico, Boris Johnson, falou à Televisão, afirmando que “toda pessoa envolvida nesse ataque será procurada e apresentada à Justiça”. Ele também disse que os ataques foram contidos, mas as pessoas devem continuar vigilantes. O “Premiê” suspendeu os seus compromissos de Campanha para as Eleições de 12 de Dezembro.
Os Estados Unidos da América condenaram “a violência horrível contra inocentes e nos garantimos nosso apoio sem reserva ao nosso aliado, o Reino Unido”, através do porta-voz da Casa Branca.
O novo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou “a luta contra o terrorismo como uma batalha comum”.
O nível de alerta anti-terrorista tinha diminuído no Reino Unido, passando de “grave” a “substancial”. O risco de um atentado nesse caso é considerado como “provável” e não “altamente provável”.
Com: RFI
