O Governo chinês reagiu, nesta quinta-feira, 28, à promulgação da Lei norte-americana, na quarta-feira, 27, pelo Presidente dos EUA (Estados unidos da América), Donald Trump, que apoia o Movimento Pró-Democracia em Hong Kong.
O texto foi qualificado de “abominação absoluta, que oculta outras intenções” pela China, que promete “represálias” em plena Guerra Comercial entre os dois países. A Lei – diz o Governo chines – é uma “ingerência grave” nas questões internas do País e “transmite umamensagem equivocada aos manifestantes”.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a iniciativa norte-americana está fadada ao fracasso. O texto disse que o Governo chinês, apoia, descaradamente, os actos cometidos contra cidadãos inocentes, “que foram golpeados, feridos e queimados por delinquentes violentos”, denunciou o Regime chinês.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou, nesta quarta-feira, a Lei que apoia os manifestantes Pró-Democracia em Hong Kong. A Resolução foi adoptada, há alguns dias, por maioria no Congresso. Após a medida, Pequim convocou oembaixador dos EUA, em sinal de reprovação.
O Território semi-autónomo de Hong Kong vive, há quase seis meses, o maior movimento de protestos desde que o Reino Unido o devolveu para a China, em 1997.
“Aceitei a resolução por respeito ao Presidente Xi (Jinping), à China e ao povo de Hong Kong”, explicou Trump, em Comunicado, acrescentando que promulgou “a Lei na esperança de que os líderes e representantes da China e de Hong Kong saibam solucionar, de forma amistosa, suas divergências”.
Desde o seu início, as manifestações no território semi-autónomo têm provocado confrontos entre policiais e manifestantes.
A decisão do Presidente foi celebrada tanto por senadores do Partido Republicano como por membros da Oposição democrata.
China: Governo qualifica de “abominação” Lei americana que apoia manifestantes em Hong Kong
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