A Fundação Amílcar Cabral, na praia, acolhe esta quinta-feira, pelas 16h uma Mesa Redonda intitulada Novas Dimensões no estudo da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A iniciativa enquadra-se no projeto Amílcar Cabral: da História Política às Políticas de Memória, e é organizada pelo Instituto de
História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, com o apoio da Fundação.
O encontro visa dar a conhecer o trabalho levado a cabo pelos investigadores do projeto ao longo dos últimos três anos, os resultados alcançados e as perspetivas que se oferecem neste campo de estudos.
O Coordenador do projeto falará sobre a relação da luta pela independência com a Guerra Fria, enquanto a investigadora Aurora Santos dará a conhecer a sua pesquisa em torno das visitas do Comité de Descolonização da ONU à Guiné-Bissau e Cabo Verde, em 1972 e 1975.
Já Víctor Barros e Catarina Laranjeiro abordarão, respetivamente, o apoio dado ao PAIGC pelos comités de solidariedade franceses e
por combatentes, médicos e cineastas cubanos. Branwen Gruffydd Jones, da Universidade de Cardiff (País de Gales), enquadrará o discurso de Cabral nos debates pan-africanistas da época.
A mesa-redonda contará ainda com a participação de Manuel Veiga, em representação da Fundação Amílcar Cabral, que se debruçará sobre o tema como Ensinar, Recordar, Repensar Cabral Hoje e Odair Varela que discutirá sobre as possibilidades de aproximação do pensamento cabraliano à ideologia pan-africanista.
O evento será moderado por Francisco Osvaldino Monteiro, da Universidade de Santiago da Compostela.
