Arrancou ontem na Praia a extensão do festival Mindelact na capital. O Teatro Nacional São João, de Portugal, levou à cena na Assembleia Nacional, a peça “Bella Figura” de Yasmina Reza, depois de ter participado na 25ª edição do Festival Internacional de Teatro do Mindelo (Mindelact).
Além dessa peça há mais par ver este domingo, segunda 11, e depois no dia 17 de novembro.
Esta edição, que conta com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., apresenta um programa recheado de arte e o Centro Cultural Português apresentará três dos sete espectáculos que estarão nos palcos da capital cabo-verdiana.
Hoje pelas 21h, sobe ao palco do CCP o espetáculo, intitulado “Sítio” – Companhia Chanca, Portugal, que conta a história de um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para enviar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, eles vão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio.
Neste mesmo final de tarde o Palácio da Cultura recebe “Achadiço” pelo Teatro Nacional de São Jão.
Para o dia 11, segunda-feira, pelas 21h, a proposta é assistir “Todos os Sonhos do Mundo” – Satyrus, Brasil.
Esta peça retrata um personagem incomum que leva vantagem a cada instante, para transformá-lo num jogo. O seu objetivo é entrar em contato com o público, através da sua loucura e brincar com todos os problemas. Um espetáculo vivo e diferente, que mistura várias técnicas de teatro e circo, como hula hoop, equilíbrio, manuseio de objetos, tendo como base a técnica do palhaço de rua.
O último espetáculo no CCP decorrerá no dia 17 de novembro, pelas 21h, com a apresentação da peça “O Notário” , de Yuran Henrique, Cabo Verde.
Uma história baseada na obra do Prémio Nobel, José Saramago, “As intermitências da Morte”. Esta peça nos leva a refletir sobre o papel da morte na nossas sociedades e como de ruins podemos chegar a ser, tentando tirar proveito até da circunstancia mais dolorosa, como a morte de um ser próximo.
