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Cultura

Obra “Celma, a directora lésbica” de Levy Mendi vence a segunda edição do Prémio Literário Arnaldo França

Levy Mendi é vencedor da segunda edição do Prémio Literário Arnaldo França, com a obra a “ Celma, a directora lésbica”, anunciou terça-feira, 29, a presidente do júri, a jurista e escritora Vera Duarte.

O anúncio foi feito na Livraria Pedro Cardoso, na cidade da Praia.

O Prémio Arnaldo França é uma iniciática conjunta da Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV) e da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) de Portugal e tem como objectivo incentivar o talento literário em Cabo Verde.

Além dos 500 contos do prémio monetário, o vencedor tem direito à publicação da obra vencedora nos dois países.

O prémio, de periodicidade anual, tem como objectivo homenagear o escritor Arnaldo França, falecido em 2015, promover o talento, a produção literária e a língua portuguesa em Cabo Verde.

Na primeira edição do prémio, em 2018, o vencedor foi Olavo Delgado Correia com a obra “Beato Sabino”.

O poeta, ensaísta, académico, crítico, estudioso e historiador da literatura cabo-verdiana Arnaldo Carlos de Vasconcelos França é considerado “um dos nomes maiores da cultura cabo-verdiana”.

Nasceu na cidade da Praia em 1925 e morreu em 2015.

Era licenciado em Ciências Sociais e Políticas, pela Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, e ocupou vários cargos, tendo feito parte de um dos elencos governativos de Pedro Pires.

É autor, entre outras obras, de “Notas sobre Poesia e Ficção Cabo-verdianas” (1962) e colaborou com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda na “Obra Poética”, de Jorge Barbosa.

Fonte: Inforpress

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