Os advogados do ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, discutem a possibilidade de seu cliente testemunhar ao Congresso, no âmbito do processo de “impeachment” (impedimento) do Presidente Donald Trump.
De acordo com a Imprensa norte-americana, outros três funcionários da Casa Branca receberam intimações para depôrem nas próximas semanas. Só entre este sábado, 26, e quinta-feira, 31, há cinco testemunhos relacionados ao caso marcados.
Bolton foi demitido por Trump – ou se demitiu, como alega – no dia 10 de Setembro. O assessor discordava do Presidente em alguns dos maiores desafios do País na área externa – Irão, Coreia do Norte e Afeganistão.
Se realmente for confirmado como testemunha no processo, Bolton juntará ao cada vez maior grupo de diplomatas e membros da Administração Trump que concordaram em prestar depoimento no inquérito comandado pelos democratas da Câmara dos Deputados.
Sexta-feira, um juiz federal determinou que o Comité Judiciário da Câmara, responsável por redigir o documento oficial de “impeachment”, poderá ter acesso aos documentos confidenciais da investigação conduzida pelo ex-procurador especial, Robert Mueller. O inquérito apurou se a Rússia tentou interferir nas Eleições americanas de 2016 e se houve cooperação da Campanha de Trump no processo.
A decisão pode acelerar o processo de inquérito conduzido pelos democratas e trazer novas informações para o caso.