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Futebol/São Vicente: Clássico entre o Mindelense e a Académica marca arranque do Torneio de Abertura

A temporada futebolística em São Vicente arrancou na semana passada com a disputa da Supertaça entre o Mindelense e o Falcões do Norte. Os “Leões da Rua-de-Praia” ergueram o troféu ao vencer a formação de Chã de Alecrim por 2-0. O avançado, Ailton e o defesa-central, Toy Adão foram os autores dos golos.

Volvido uma semana após a Supertaça o futebol em São Vicente prossegue com o arranque do Torneio de Abertura.

A prova inicia-se neste sábado com o jogo entre o Batuque e o Salamansa, mas o destaque vai para o duelo entre os históricos Mindelense e Académica do Mindelo. A formação encarnada chega ao confronto embalado pela conquista de duas taças nas duas últimas semanas. A primeira foi o Torneio de Ribeira Bote, onde teve pela frente as formações do Farense e Santo Crucifixo. A segunda foi a Supertaça, que como anteriormente referido, venceu por 2-0.

Na ressaca dessa conquista e já projectando o Torneio de Abertura, o técnico do Mindelense, Rui Alberto Leite, optou primeiramente por destacar o primeiro troféu oficial da época. De seguida apontou para o Torneio de Abertura, uma prova que segundo ele, faz parte da preparação para o Campeonato Regional.

“Neste momento queremos festejar a vitória na Supertaça, que é um troféu oficial e é sempre bom ganhá-la. Começamos o torneio de Abertura frente a Académica, mas durante a semana iremos preparar isso. O Torneio de Abertura faz parte da preparação para o Campeonato Regional e iremos prosseguir com a mesma ideia de melhorar os momentos de jogo, que trabalhamos durante a semana para quando o campeonato começar estarmos afinados”, afirmou Rui Alberto Leite.

Um dos detalhes mais evidentes no jogo da Supertaça frente ao Falcões, foi que o Mindelense, pro enquanto está muito perdulário. Foram várias as oportunidades criadas pelo clubes, mas que seguiram sendo falhadas. Questionado se o clube não estará a ter dificuldades na eficácia tendo em conta a saída de Papalelê para o estrangeiro e ausência de Pibip (ao serviço da sleecção), o técnico preferiu enaltecer o trabalho dos jogadores com que conta para esta época.

“Nós não vivemos do passado, porque quem vive disso é o museu. Aqueles que foram desejamos uma boa sorte e agora vivemos com estes que cá estão. Acabamos por ganhar por 2-0, tivemos muitas oportunidades de golo realmente e não concretizamos todos, mas metemos dois. A finalização é uma das coisas que trabalhamos muito e sabemos que temos que trabalhá-lo muito mais, mas o que interessa é esta vitória que foi muito positiva”, acrescenta.

A Académica tem o Mindelense como adversário no arranque da prova. Os “estudantes” recentemente reelegeram Manuel Cabral como presidente. No campo técnico, Carlos Machado vai ser o treinador e vai ter como adjuntos, Pepa, Dicha e Mitó. Esta equipa técnica apostou na juventude na construção de um plantel praticamente renovado e proveniente de ilhas como São Nicolau, Santo Antão e de outras equipas do primeiro escalão em São Vicente. Ao todo foram 24 os reforços que se apresentaram na semana passada.

O projecto dos “estudantes” está montado pensando em metas a médo-longo prazo. “Não queremos que este projecto seja apenas de um ano, mas sim de quatro ou cinco anos. É um projecto voltado para todos da Académica sem excepção” disse à imprensa o vice-presidente da equipa, Hermano Santos.

O projecto tenta garantir a competitividade da equipa, já pensando na sustentabilidade financeira da mesma, reflexo dos novos tempos.

A partida entre o Mindelense e a Académica está agendada para as 16 horas de sábado. No domingo Farense e Castilho dão o pontapé de saída o seguimento da jornada às 14 horas. O recém-promovido Falcões do Norte enfrenta o Derby.

 

JF

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