As comemorações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades vão decorrer, este ano, sob os acordes da “Serenata Cabo Verde”, um evento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), em parceria com as câmaras municipais e as embaixadas do país em Angola, Portugal e Holanda.
Além de relembrar Eugénio Tavares, o reportório da “Serenata a Cabo Verde” contempla também criações de outros compositores da Morna, género musical cabo-verdiano que almeja a Património Imaterial da Humanidade na Unesco. Entre os “eleitos” constam B.Leza, Jotamont, Paulino Vieira, Manuel d’ Novas, Antero Simas, etc. Das mornas seleccionadas pelo MCIC destacam-se, em primeiro lugar, “Força de Crecheu” e “Camponesa Formosa”, do patrono da cultura, Eugénio Tavares. O “roteiro” termina com a famosa “Sodade”, de Armando Zeferino Soares, eternizada por Cesária Évora.
A ideia, segundo o MCIC, é com esta “serenata” relembrar os cantores e compositores da morna.
Paralela ao Serenata Cabo Verde…
Na cidade da Praia, além de noites de mornas em diversos espaços culturais, estão agendadas várias atividades, uma delas a feira de artesanato sob o lema “A Criatividade é a Inteligência Divertindo”.
Em São Vicente está programado um espectáculo “multidisciplinar”, a partir do universo de Eugénio Tavares, isto é, as três fases essenciais da sua vida e obra – denominadas de berço, viagem e Aguada – , ficcionadas no largo junto do Centro Cultural do Mindelo. O programa termina com uma serenata pelas ruas do Mindelo.
No Maio, a Câmara Municipal aproveitou a oportunidade para homenagear o falecido músico e multi-instrumentista Quelvino Tavares Barbosa, natural dessa ilha. E, na Boa Vista, ilha tida como o berço da Morna, as comemorações começaram no dia 16, com exposição de artesanato, espectáculos de música e poesia, entre outras organizadas pela Câmara Municipal.
RM