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Economia

PCA da ASA defende “investimento sério” nos recursos humanos para fazer face ao ‘hub’ aéreo

O presidente do conselho de administração da empresa nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) defendeu hoje um “investimento sério” nos recursos humanos e, sobretudo, criar as condições de competitividade para que o ‘hub’ aéreo possa funcionar.

“Nós temos um desafio enorme, de inovação, de novos investimentos, e esses investimentos não podem ser orientados apenas para as infra-estruturas ou para as vertentes mais técnicas e tecnológicas”, examinou Jorge Benchimol, durante uma conferência de imprensa para anunciar o programa de celebração dos 80 anos do primeiro voo comercial para o Sal.

“Mas há um investimento sério que deve ser feito nos recursos humanos, na preparação do potencial que nós temos, para dar um salto importante em matéria de qualidade, eficiência e sobretudo, criar as condições de competitividade para que o ‘hub’ possa funcionar”, reiterou.

Segundo a mesma fonte, esses desafios “importantes” terão que ser ultrapassados, associados aos da dimensão do mercado, porque “não há” operação de ‘hub’ sem eficiência, sem que haja competitividade.

“A abertura ao mundo dá-nos essa dimensão que nós não temos, e a escala é fundamental para qualquer actividade económica e nos transportes não é excepção”, asseverou.

Quanto a projectos, Jorge Benchimol disse que há várias “coisas” sobre a mesa, porém, os aeroportos vivem momentos de transição, e que a efectivação da concessão dos aeroportos terá, necessariamente, que incluir um “forte plano” de investimentos.

“E esses investimentos vão no sentido da modernização das infra-estruturas, mas como já disse, nas tecnologias e nas pessoas. Essa combinação dos três factores é que, de facto, nos podem colocar, em matéria de criação de condições para termos uma boa oferta”, frisou.

Avançou que os projectos estendem-se também à ilha da Boa Vista que tende a entrar numa “nova era” tanto a nível de expansão da pista como para a introdução de operações nocturnas, enquanto o aeroporto do Sal terá de sofrer “grandes alterações” a nível do terminal, dos lugares de estacionamento, os quais deverão ser alargados.

“São projectos estruturantes, mas haverá novas ideias, certamente, a partir do momento que a concessão se efective, e essas negociações terão lugar oportunamente”, considerou.

A ASA detém a 100 por cento (%) a CV Handling, e essas duas empresas empregam mais de mil trabalhadores em sete ilhas, ou seja, havendo mais de 500 trabalhadores em cada uma delas, conforme informações.

Inforpress

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