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China nega acusações de ataques informáticos a empresas sub-contratadas da Airbus 

O Governo chinês rejeitou, esta sexta-feira, 27, as alegações de que piratas informáticos chineses tenham realizado operações de espionagem industrial a empresas sub-contratadas da fabricante europeia Airbus ao longo dos últimos 12 meses.

“Posso garantir que a China é um forte defensor da segurança da rede e opõe-se firmemente a qualquer forma de ataque informático”, afirmou o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang.

A Agência France-Presse noticiou, na quinta-feira, que quatro grandes ataques atingiram empresas sub-contratadas da fabricante europeia.

Os sub-empreiteiros em causa são o grupo francês de consultoria tecnológica Expleo, o fabricante britânico de motores Rolls Royce e outras duas empresas francesas.

As fontes anónimas citadas pela AFP disseram suspeitar que os piratas informáticos, um grupo com o nome de código APT10, atuaram ao serviço da China.

“Houve recentemente vários relatos de ataques cibernéticos e, sem qualquer evidência, há quem esteja a tentar sujar a imagem da China”, acusou o porta-voz. “Isto não é profissional nem responsável”, disse.

Segundo as fontes citadas pela AFP, os piratas informáticos tinham como alvo documentos de certificação técnica, um procedimento formal que garante que os vários elementos de uma aeronave atendem aos requisitos de segurança.

A China tenta desenvolver, há vários anos, o seu primeiro avião de passageiros de dimensão média, o C919, mas até agora sem sucesso.

Com Lusa

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