Lionel Messi foi o grande protagonista da IV Edição do “The Best”, Gala da FIFA que se realizou em Milão (Itália). O argentino foi eleito Melhor Jogador do Mundo pela sexta vez e ultrapassou Cristiano Ronaldo como o futebolista com mais distinções.
O jogador do Barcelona (Espanha), que há quatro anos não era a figura central na entrega dos galardões, junta o Prémio de 2019 aos de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015. Para tal, contribuíram os votos dos capitães das várias selecções nacionais, seleccionadores, adeptos e jornalistas – cada um contou 25 por cento (%) para a decisão final.
O central do Liverpool, o holandês Virgil van Dijk, era apontado como o principal favorito, até por ter vencido o Prémio de Melhor Jogador para a UEFA, mas o Troféu foi parar às mãos do avançado de 32 anos, que em 2018-19 venceu a Liga espanhola e a Super-Taça pelo Barcelona e marcou 54 golos (em 56 jogos) entre clube e selecção. Entre esses 54 golos, contabilizam-se 36 no Campeonato Espanhol e 12 na Liga dos Campeões, que lhe valeram a liderança na Tabela de Melhor Marcador em ambas as competições. Na Copa América, caiu nas meias-finais aos pés do Brasil.
Esta nem foi a melhor época do argentine, em termos de golos e de títulos, que tem no currículo quatro Champions, três Mundiais de Clubes e três Taças do Rei, troféus colectivos que não conseguiu ganhar ao serviço do Barça na temporada transacta. Relativamente a remates certeiros, mostrou pontaria mais afinada em 2014-15 (63 golos), 2012-13 (64), 2011-12 (77) e 2010-11 (59).
Ainda assim, em nada ficou atrás de Cristiano Ronaldo, que conquistou a Liga Italiana e a Super-Taça pela Juventus no seu primeiro ano no clube: marcou 21 golos na Série A (foi o segundo Melhor Marcador do Campeonato) e, contabilizando todas as provas (selecção nacional incluída), chegou aos 31. O português foi eliminado mais cedo na Liga dos Campeões, mas foi o único dos três finalistas ao “The Best”, que ganhou um Troféu a nível de selecções, no caso, a Liga das Nações, precisamente, na Final diante da Holanda de Van Dijk.
Assim sendo, mantém-se o domínio de Messi e Ronaldo que vigora desde 2008 – contabilizando também as Bolas de Ouro, pois, o “The Best” só existe desde 2016 e que o argentino arrecadou, este ano, pela primeira vez -, e que apenas foi quebrado no ano passado, com o croata Luka Modric a romper o longo reinado do português e do argentino, ao vencer os dois prémios. A Bola de Ouro, que há três anos voltou a ser exclusiva da revista “France Football”, será entregue a 2 de Dezembro.
Na classificação divulgada pela FIFA, Messi somou 46 pontos, mais oito do que Van Dijk e dez do que Cristiano Ronaldo. A lista dos primeiros dez fica completa com Mohamed Salah (4.º), Sadio Mané (5.º), Kylian Mbappé (6.º), Frenkie De Jong (7.º), Eden Hazard (8.º), Matthijs De Ligt (9.º) e Harry Kane (10.º).
Com dn.pt