Porto Novo, Santo Antão, está sem serviços de emissão de passaportes desde 2017.
Esta foi inclusive uma das preocupações levantadas, sexta-feira passada pelos eleitos locais, no primeiro dia da sessão da Assembleia Municipal deste concelho.
Conforme avança a Inforpress, que cita o eleito municipal João Fonseca, a falta desses serviços no concelho do Porto Novo tem afectado a vida dos munícipes, que têm que se deslocar à Ribeira Grande para o efeito. O percurso, diz, é quase 40 quilómetros, para tratar de expedientes relacionados com esses mesmos serviços.
Os deputados municipais querem que o presidente da câmara, Aníbal Fonseca, exerça a sua influência junto do Governo, para que os passaportes voltem a ser emitidos neste município.
Essa preocupação tem sido colocada também às autoridades competentes pelos emigrantes em férias, que consideram “descabido” o facto de Porto Novo não dispor desse serviço.
Aníbal Fonseca admite o “constrangimento” e “uma dificuldade grande” para os munícipes e garantiu já ter colocado esta questão ao ministro da Administração Interna, acreditando que existe a possibilidade de a mesma ser resolvida, dentro de algum tempo.
C/Inforpress
