O anúncio foi feito ao início da tarde na cidade da Praia, após uma reunião de trabalho, no Palácio Presidencial, entre o governante, que é também ministro das Finanças, e o chefe de Estado, Jorge Carlos Fonseca.
“Nós cremos, o Governo, e o Presidente da República também concorda que devíamos avançar para um estudo em relação ao que existe hoje e tentando encontrar uma solução melhor, para que os instrumentos financeiros ao nível da CPLP estejam efetivamente ao serviço das empresas e das pessoas”, explicou, no final, aos jornalistas, o vice-primeiro-ministro.
No final da reunião, como é habitual neste tipo de encontros, o Presidente da República não prestou declarações aos jornalistas.
Este anúncio surge numa altura em que Cabo Verde detém a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Para Olavo Correio, o tempo é de definir, através de um “diagnóstico” ao que “existe hoje”, como aplicar da melhor forma os recursos que já estão disponíveis no conjunto dos nove Estados-membros da organização.
“Pode ser uma instituição de financiamento, uma instituição financeira, um banco de desenvolvimento, podemos ter parcerias com outros bancos internacionais para gerir pacotes que têm a ver com a CPLP”, acrescentou.
Segundo Olavo Correia, existe vontade dos vários chefes de Estado para encontrar uma solução que permita facilitar o investimento dentro da organização.
“Temos de fazer um estudo, com a abertura que existe da parte dos Presidentes da República da CPLP, para que no momento certo possamos discutir o assunto e tomar uma decisão, para permitir que os instrumentos financeiros ao nível da CPLP estejam, efetivamente, ao serviço dos talentos dos empresários, gestores e daqueles que criam valor para cada um dos nossos países e para o conjunto da CPLP”, concluiu o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano.
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Lusa
