Os dados constam do relatório IMC sobre o acesso e utilização das tecnologias de informação e comunicação, relativo a 2018, agora concluído pelo INE e ao qual a Lusa teve hoje acesso.
Dos 156.582 agregados familiares estimados pelo IMC 2018, o INE projeta que 46,4% possuíam um aparelho de rádio, percentagem que é maior nos agregados urbanos (50,1%), contra os 38,3% dos agregados do meio rural.
Os dados dos últimos anos, refere ainda o estudo, “mostram que a posse de rádio nos agregados familiares tem sido cada vez menos frequente”, tendo descido 16 pontos percentuais entre 2010 e 2018.
O inquérito estima ainda que 81,8% dos agregados familiares cabo-verdianos possuíam pelo menos um aparelho de televisão. Esta incidência é maior no meio urbano, com 86,0%, face ao meio rural, que apresenta uma percentagem de 72,2%.
Já o acesso à televisão multicanal, por assinatura, cabo ou via satélite, “é um privilégio para 23,5% das famílias cabo-verdianas”, lê-se no mesmo relatório.
A posse de televisão e o acesso à televisão multicanal nos agregados cabo-verdianos apresenta tendência crescente nos últimos cinco anos, de acordo com o mesmo relatório, subindo, respetivamente, 4,4 e 14,1 pontos percentuais.
Para o IMC de 2018, segundo o INE, foi utilizada uma amostra de 9.918 agregados familiares, selecionados de forma aleatória e independente dentro de cada concelho do país, respeitando a representatividade a nível nacional, por meio de residência e concelho, traduzindo-se num total de 543.492 indivíduos distribuídos em 156.582 agregados familiares, a nível nacional.
LUSA