São Tomé e Príncipe e Cabo Verde celebraram acordos de isenção de vistos e de reconhecimento mútuo das cartas de condução, referiu hoje fonte governamental são-tomense.
Um acordo bilateral nesse sentido foi assinado terça-feira na cidade cabo-verdiana de Mindelo, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países, Elsa de Barros Pinto (São Tomé e Príncipe) e Luís Filipe Tavares (Cabo Verde).
“Para nós, a questão da mobilidade existe, é exequível e está mais do que formatada”, disse a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Elsa Pinto.
“As portas estão abertas para os cabo-verdianos e as portas estão abertas para os são-tomenses”, acrescentou.
A assinatura deste acordo antecipa a conferência dos ministros da diplomacia da CPLP que decorre hoje, sob o tema da mobilidade.
“Nos estivemos em São Tomé e os cabo-verdianos e são-tomenses disseram-nos: nós temos dificuldades em conduzir em Cabo Verde porque não temos reconhecimento automático da nossa carta de condução e vice-versa. Os cabo-verdianos que foram para lá também nos disseram a mesma coisa”, justificou, por seu turno, o chefe da diplomacia cabo-verdiana, Luís Filipe Tavares.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana espera que a assinatura de acordo entre o seu país e São Tomé constitua um passo para a aprovação da livre circulação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Durante a presidência de Cabo Verde na CPLP nós queremos fazer avançar este dossier da mobilidade. É a prioridade das prioridades, aliás é a prioridade absoluta de Cabo Verde. Estamos a trabalhar, os dados que temos apontam no sentido de o conseguirmos até o final da nossa presidência”, assegurou Luís Filipe Tavares.
Na reunião bilateral também se discutiu a reativação da comissão mista entre os dois países, suspensa há vários anos.
Em São Tomé e Príncipe há uma grande comunidade cabo-verdiana, herdeira das transferências forçadas de pessoas para trabalhar nas roças da então colónia portuguesa, antes de 1975.
LUSA
“Para nós, a questão da mobilidade existe, é exequível e está mais do que formatada”, disse a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Elsa Pinto.
“As portas estão abertas para os cabo-verdianos e as portas estão abertas para os são-tomenses”, acrescentou.
A assinatura deste acordo antecipa a conferência dos ministros da diplomacia da CPLP que decorre hoje, sob o tema da mobilidade.
“Nos estivemos em São Tomé e os cabo-verdianos e são-tomenses disseram-nos: nós temos dificuldades em conduzir em Cabo Verde porque não temos reconhecimento automático da nossa carta de condução e vice-versa. Os cabo-verdianos que foram para lá também nos disseram a mesma coisa”, justificou, por seu turno, o chefe da diplomacia cabo-verdiana, Luís Filipe Tavares.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana espera que a assinatura de acordo entre o seu país e São Tomé constitua um passo para a aprovação da livre circulação na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Durante a presidência de Cabo Verde na CPLP nós queremos fazer avançar este dossier da mobilidade. É a prioridade das prioridades, aliás é a prioridade absoluta de Cabo Verde. Estamos a trabalhar, os dados que temos apontam no sentido de o conseguirmos até o final da nossa presidência”, assegurou Luís Filipe Tavares.
Na reunião bilateral também se discutiu a reativação da comissão mista entre os dois países, suspensa há vários anos.
Em São Tomé e Príncipe há uma grande comunidade cabo-verdiana, herdeira das transferências forçadas de pessoas para trabalhar nas roças da então colónia portuguesa, antes de 1975.
LUSA