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Política

Primeiro-ministro anuncia para breve a lei que cria Zona Especial de Economia Marítima de S. Vicente

O primeiro-ministro anunciou hoje que a lei que cria a Zona Especial de Economia Marítima de S. Vicente será “brevemente aprovada” e que estão em curso reformas na perspectiva de posicionamento do país como uma “plataforma no Atlântico Médio”
Ulisses Coreia e Silva fez este anúncio no acto da abertura, esta segunda-feira, do “Cabo Verde Investimento Fórum 2019” a que presidiu na cidade turística de Santa Maria, na ilha do Sal, e que reúne mais de 400 participantes.
“Estamos num momento crucial no processo de desenvolvimento de Cabo Verde orientado por um objectivo estratégico”, assinalou o primeiro-ministro, para quem se pretende tornar o país com “relevância no Atlântico Médio” em termos económicos, de segurança e da diplomacia para a “paz e promoção da liberdade e da democracia”.
Disse, ainda, que o seu executivo quer posicionar Cabo Verde como plataforma no turismo, nos transportes aéreos, nas operações portuárias, assim como nas operações de comércio e investimento e na economia digital e em serviços financeiros.
Segundo Ulisses Correia e Silva, pretende-se também promover a inserção do arquipélago nos sistemas de segurança colectiva e cooperativa, nomeadamente a segurança marítima e o combate ao crime transnacional fronteiriço.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), de acordo com o chefe do Governo, são uma área onde Cabo Verde ocupa uma “boa posição” em África.
“Precisamos casar a nossa ambição com a ambição de investidores que estejam disponíveis para juntos colocarmos Cabo Verde como uma plataforma digital em África, criando boas oportunidades de negócios”, sublinhou, lembrando que isto vai gerar empregos para os jovens.
Reiterou, por outro lado, o propósito do Governo em apostar no sector das energias renováveis, com a meta de se ultrapassar, no horizonte 2030, os 50 por cento de penetração.
Conforme realçou, já para o horizonte 2025, se prevê que a penetração das energias renováveis atinja os 30 por cento, mas a aposta é que até 2050 o país consiga, por exemplo, a meta de 100 por cento de carros movidos a electricidade.
Inforpress

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