O secretário-geral (SG) da ONU (Organização das Nações Unidas), o português António Guterres, pediu em Osaka (no Japão), à margem da Cimeira do G20, a redução das tensões no Golfo Pérsico e a manutenção do Acordo Nuclear de 2015 com o Irão.
O Acordo foi um factor de estabilidade e “será muito importante preservá-lo”, disse Guterres aos jornalistas.
Guterres defendeu que evitar um confronto no Golfo deve ser uma grande preocupação para os principais participantes na Cimeira.
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que decidiu, em 2018, abandonar o Acordo Nuclear com o Irão e voltar a impôr sanções económicas a Teerão, vai discutir este assunto com outros líderes mundiais.
O Irão já disse estar, agora, pronto para aumentar o limite de reservas de urânio, ameaçando o Acordo alcançado em 2015 com as potências mundiais que se destinava a reduzir sua actividade nuclear.
O Pacto, assinado em Viena (na Áustria), entre o Irão e os 5+1, cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), mais a Alemanha, limita o Programa Nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.
Criado em 1999, o G20 integra os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e da União Europeia.