Pessoas particulares vêm dificultando o serviço de fiscalização da IGAE, esvaziando rodas das viaturas e cortando cainho com pedras para impedir a passagem das viaturas de fiscalização.
A informação é avançada pelo próprio IGAE que denuncia a tentativa de sabotagem por parte de privados na caça que a instituição vem fazendo à produção ilegal de grogue.
Decorrida quase uma semana depois da data de selagem dos alambiques, a instituição avança que “alguns” produtores de Santa Catarina de Santiago e Cidade Velha “têm desrespeitado as imposições da lei de produção do grogue”.
Segundo a IGAE em Santa Catarina foram encontrados cerca de 1800 litros de matéria em fermentação e vários alambiques quentes, dando sinal de destilação, sobretudo à noite para fugirem às autoridades de fiscalização.
Já no município de Ribeira Grande de Santiago, foram encontrados e destruídos cerca de 6000 litros de matéria em fermentação composta por açúcar e recalda.
A IGAE aproveita para alertar das implicações da lei sobres os produtores que forram apanhados a produzir Aguardente não Identificado (ou seja, a que não deriva da cana de açúcar) e sem a autorização que prorroga o prazo de produção concedida pela Direção Nacional da Indústria.
Os produtores nesta situação incorrem numa coima de 1000 000 (um milhão) $00 e perda de licença industrial.
