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Médio Oriente: Irão acusa Arábia Saudita de estar a semear divisões na Região

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano acusou, esta sexta-feira, 31, a Arábia Saudita de estar a “semear a divisão” no Médio Oriente, criticando as “tentativas de mobilização” sauditas contra o Irão.

“A Arábia Saudita continua a semear a divisão entre os países muçulmanos e da Região, cumprindo os desejos do Regime Sionista (Israel)”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Teerão, Abbas Moussavi.

“Nós encaramos as tentativas da Arábia Saudita de mobilização dos países vizinhos contra o Irão como um prolongamento das tentativas fúteis da América e do Regime Sionista”, acrescentou.

Na quinta-feira, a Arábia Saudita organizou, em Meca, uma reunião entre representantes dos países do Golfo e um encontro da Liga Árabe, no contexto de tensões com o Regime de Teerão, agravadas após os ataques contra navios, incluindo três petroleiros que se encontravam ao largo dos Emirados Árabes Unidos.

Nos dois encontros, o Rei Salmane, da Arábia Saudita, posicionou-se contra o Irão que acusa de ter organizado as acções de sabotage, ocorridas no passado dia 12 de Maio, em quatro navios, além do ataque contra estações de bombagem de petróleo em território Saudita.

Além dos encontros de Meca, a Arábia Saudita vai organizer, este sábado, 1 de Junho, uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) sobre a situação na Região.

O Comunicado Final da Cimeira Árabe, realizada na quinta-feira, denuncia as ingerências do Irão e o apoio de Teerão aos Houthis que combatem no Iémen contra a Coligação Internacional chefiada por Riade, desde 2015.

O mesmo documento refere, igualmente, que Irão “ameaça” o movimento marítimo no Golfo.

Face às acusações, o porta-voz da Diplomacia iraniana nega “as alegações infundadas” contra Teerão.

Após as reuniões de Meca, o conselheiro Norte-Americano para a Segurança Nacional, John Bolton, disse que o Irão “está por trás” dos actos de sabotagem de 12 de maio.

O Irão considerou “risíveis” as acusações do conselheiro do Presidente dos Estados Unidos da América.

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