e acordo com os dados publicados pela IGAE na sua página oficial no Facebook, o concelho da Ribeira Grande de Santo Antão tem 99 alambiques para produção do aguardente de cana-de-açúcar.
Ainda em Santo Antão, o concelho do Paul segue com 44 unidades de produção e Porto Novo com 30, num total de 173 alambiques nesta que é uma das ilhas que mais produz a bebida alcoólica.
A ilha de Santiago, a maior do país, é a que concentra mais alambiques (205), distribuídos pelos concelhos da Ribeira Grande (40), Santa Cruz (37), Santa Catarina (31), São Domingos e São Miguel (27), Praia (8), Tarrafal (5) e São Salvador do Mundo (4).
Os restantes alambiques estão nas ilhas de São Nicolau, sendo cinco na Ribeira Brava e três em Tarrafal, enquanto o Maio tem apenas três.
As ilhas de São Vicente, Sal, Boavista, Fogo e Brava não são referenciadas pela IGAE como tendo unidades de produção de grogue, bebida típica e muito consumida no país.
Esta semana, a IGAE informou que o processo de selagem dos alambiques em todas as unidades de produção do país inicia no dia 01 de junho.
O órgão polícia criminal salientou que a selagem será feita de forma progressiva e que em caso de necessidade de prorrogação do prazo de industrialização os produtores devem pedir à Direção Nacional da Indústria.
Cabo Verde aprovou em 2015 uma nova lei que regula a produção e comercialização da aguardente de cana-de-açúcar, tradicionalmente conhecida por grogue, com vista a reforçar a fiscalização neste setor.
A legislação define normas orientadoras para a produção, nomeadamente relacionadas com a higiene, proteção do meio ambiente, proteção e promoção da saúde pública, e os direitos dos consumidores e dos produtores.
O consumo de grogue de má qualidade tem causado várias mortes no arquipélago e deixado muita gente incapacitada, por serem adicionadas matérias-primas nocivas à saúde, provocando, também, a desvalorização da bebida.
LUSA
Cabo Verde tem quase 400 alambiques para produção de grogue – IGAE
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