A selecção nacional de basquetebol feminina está, desde domingo (12) concentrada na cidade da Praia, tendo em vista os trabalhos para os jogos de 17 e 19 do corrente com a Guiné Conacri, qualificáveis para o Campeonato Africano das Nações, CAN’2019.
A informação foi avançada à Inforpress pelo seleccionador feminino, António “Zola” Moreira, na companhia do presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, Mário Correia, em conferência de imprensa realizada no pavilhão desportivo “Vává Duarte”, onde algumas das convocadas se fizeram representar pessoalmente.
Zola avançou que os trabalhos de preparação começam já este domingo e que pensa já na segunda-feira contar com 10 das 12 seleccionadas com treinos bi-diários (de manhã e à tarde), determinados no apuramento frente à selecção nacional da Guiné Conacri.
O timoneiro nacional disse que Cabo Verde vai entrar determinante nestes dois jogos de qualificação, confrontos directos, frente as guineense de Conacri, e que está com a expectativa bem alta.
Disse que tem vindo sistematicamente a treinar os atletas que residem nos EUA, alegando que nos últimos três quatro meses preparou as convocadas com um treino específico para esta missão.
Em relação às duas atletas seleccionadas que residem no país, António Moreira acredita que não existem problemas de adaptação, com o argumento de que tanto Aylin Pires como Juvelino Bento são jogadoras internacionais, habituadas a representar o país desde 2013, e que inclusive militam no mesmo clube, o que, a seu ver, facilita e muito o entrosamento.
Quanto à equipa adversária, afirmou que tem vindo a estudar a forma de actuar da selecção da Guiné Conacri e que está focado em ganhar a eliminatória para que Cabo Verde possa estar presente em Agosto na fase final do CAN, enquanto um dos três representantes da Zona II, isto é, ao lado do Senegal e Mali, equipas já qualificadas.
Espera encontrar um adversário difícil, com um estilo de basquetebol que se assemelha a dos Camarões, mas promete trabalhar com a determinação para eliminar a Conacri e apurar-se para o Afrobasket, neste “novo ciclo” da selecção.
A equipa técnica exorta a população a apoiar o combinado nacional, sobretudo a camada feminina com uma participação massiva aos dois jogos, para que o país consiga levar avante os seus intentos nesta montra do basquetebol africano. Feminino.
A fase final do Afrobasket realiza-se em finais de Agosto, num país ainda a ser determinado pela FIBA África.
Afrobasket 2019: Selecção feminina prepara jogo com a Guiné Conacri
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