O Indicador de Confiança no Consumidor manteve a tendência ascendente do último trimestre, registando o valor mais alto dos últimos 17 trimestres consecutivos, revelando o aumento da confiança das famílias cabo-verdianas, avançou, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com um comunicado do INE sobre o inquérito de Conjuntura no Consumidor, o referido indicador evoluiu positivamente face ao mesmo período do ano 2018.
Observa-se, indicou o INE, uma evolução positiva comparativamente ao trimestre homólogo, ajuntando, que este resultado se deve pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira, a situação económica do país e o desemprego para os próximos 12 meses relativamente ao trimestre homólogo.
Os dados apontam que a situação económica das famílias inquiridas, bem como a situação económica do país evoluíram positivamente relativamente ao trimestre anterior, referindo, por outro lado, que o desemprego apresenta uma tendência de queda na opinião dos inquiridos.
Relativamente ao item poupança, a nota avança que, a maior parte (70,1%) dos inquiridos no primeiro trimestre do ano de 2019 considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.
“No trimestre homólogo, esse percentual foi de 73,3%, o que representa uma diferença de 3,2 pontos percentuais entre os dois períodos. De realçar que 18,0% dos inquiridos afirmam ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo era de 16,4%”, lê-se no documento.
No que se refere à situação financeira das famílias e à situação económica do país, a mesma fonte informa que, para os próximos 12 meses, ambas deverão evoluir positivamente face ao trimestre homólogo, tendo as famílias inquiridas perspectivado que os preços de bens e serviços deverão aumentar, enquanto que o desemprego no país deverá diminuir face ao trimestre homólogo.
Quanto à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 12 meses, os inquiridos, na sua maioria (54,6%), são de opinião de que não pretendem comprar nem construir uma casa, acrescentando, por outro lado, que cerca de 1,5% dos inquiridos afirmaram com “certeza absoluta”, que têm o propósito de construir ou comprar uma casa, nos próximos dois anos.
“Cerca de 1,5% dos inquiridos afirmaram com certeza absoluta que têm o propósito de construir ou comprar uma casa (contra 4,8% no período homólogo), 14,4% asseguraram que provavelmente poderão construir ou comprar uma casa nos próximos 2 anos (11,7% no período homólogo) e 29,5% responderam “provavelmente não” (8,4% no período homólogo)”, concluiu o comunicado.
Inforpress
Indicador de Confiança no Consumidor regista valor mais alto nos últimos 17 trimestres consecutivos – INE
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