O cabo-verdiano João Evangelista Monteiro, licenciado em Economia e com doutoramento na área de Turismo, tomou posse em Niterói, Rio de Janeiro, como director da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense (UFF). Um feito reconhecido em Cabo Verde por amigos, antigos colegas e companheiros, enquanto estudante no Brasil, mas que passou despercebido na imprensa cabo-verdiana.
A posse de Evangelista, que tem como vice-director o professor Osíris Marques, lotou o auditório, composto por pessoas dispostas a fazer a diferença na UFF e no Brasi, escreveu o professor da mesma instituição, António Cláudio Nobrega, que destacou o crescimento da Faculdade de Turismo e Hotelaria em número de projectos, publicações, pesquisas e criou a sua primeira empresa júnior, a LEVE – Consultoria e Gestão de Projectos.
“A Faculdade está novamente em boas mãos. João e Osíris são pessoas competentes, determinadas e comprometidas, além de possuírem grande apreço da comunidade académica”, frisou, destacando como exemplo deste comprometimento o seguimento, nas últimas semanas, das obras do laboratório de alimentos e bebidas, o planeamento de acções académicas e de cooperação com a sociedade e o estado do Rio de Janeiro.
Paulino Dias, foi um dos amigos e colegas de João Evangelista a fazer eco desta conquista em Cabo Verde. Falou do orgulho em ver um cabo-verdiano, nascido em Fontaínhas (Santo Antão) a desempenhar tão altas funções na UFF e lembrou que este integrou a equipa de consultores da PD Consult que, em 2009, elaborou o primeiro e até agora único Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico de Cabo Verde 2010-2013.
Evangelista agradeceu o carinho e expressou o desejo de estreitar os laços com Cabo Verde a partir de parcerias institucionais, que possam propiciar o desenvolvimento de pesquisas e acções conjuntas entre os dois países. “Em breve estarei na terra e conto com a sua colaboração, para que possamos encaminhar alguns termos e acções de cooperação”, afirmou o director da Faculdade de Turismo da UFF, na sua resposta ao economista Paulino Dias.
Fonte: Mindel Insite
