A Câmara Municipal de Santa Catarina organiza a segunda Semana da Qualidade, evento que abre portas esta segunda-feira (22) e se prolonga até ao próximo sábado (27). Esta iniciativa integra, ainda, uma Feira da Qualidade, que conta com 30 expositores.
A Semana de Qualidade leva a Assomada dezenas de especialistas de vários sectores da economia e faz subir ao palco o que de melhor se faz em termos da música de Cabo Verde. A mesma conta com a parceria do Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI), da Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE), da Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), da Associação Comercial, Agrícola, Industrial e de Serviços de Santiago (ACAISA) e da CV Móvel.
Vários painéis de debate vão ter lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, mas a Praça Central e a Zona Pedonal estão no centro da feira e da agenda cultural. Com abertura oficial marcada para as 16h00, o arranque da 2ª Semana da Qualidade conta com intervenções do 1º Vice-presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, e do Presidente Beto Alves.
À noite sobe ao palco Mário Lúcio – um dos nomes maiores da música e da cultura de Cabo Verde que honra, com chave de ouro, a abertura desta segunda edição de um evento único no nosso país.
Fazer de Assomada uma nova centralidade de progresso e desenvolvimento
Apostada em transformar Assomada e Santa Catarina numa nova centralidade de progresso e desenvolvimento, a Câmara Municipal, através do Pelouro da Economia Local e Inovação, pretende incentivar os operadores económicos e empresários a adoptarem modelos de gestão de qualidade assentes na melhoria contínua da qualidade da oferta de produtos e serviços no nosso Concelho.
A Semana da Qualidade pretende encontrar respostas úteis e eficazes para aqueles que são problemas-alvo do Município de Santa Catarina, nomeadamente, a falta de comprometimento prático com a implementação do programa da qualidade e com sua avaliação, limitando-se a definir a Política da Qualidade; a falta de foco num SGQ e de entendimento do significado e alcance do programa da qualidade; a resistência nos níveis hierárquicos mais baixos, o que dificulta seu envolvimento para as actividades voltadas para a avaliação e melhoria da qualidade; a baixa escolaridade dos funcionários das empresas; as práticas promíscuas de exercício do comércio, que configuram riscos acrescidos à saúde dos consumidores; a criação de animais em centros urbanos, bem como a proliferação de pardieiros que ofereçam nocividade à saúde pública e, ainda, matança de animais ao ar livre.