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Cultura

Livraria Pedro Cardoso lança 5ª edição da “Leitura”

Jorge Carlos Fonseca é a capa do quinto número da revilta literária “Leitura”. Segundo os editores desse periódico, durante a entrevista, o autor de “O Albergue Espanhol”, expõe a sua metodologia de escrita e fala também do “surrealismo cabo-verdiano”, enquanto seu inventor.

“Eu posso dizer que sou inventor do surrealismo cabo-verdiano. Como refere Susana Brito, dizer que a minha escrita é surrealista, ou tudo quanto escrevo é surrealista, é uma maneira fácil e cómoda de ler os meus livros”, diz JCF, a propósito da análise que os críticos literários fazem das suas obras.

Esta edição, a ser lançada esta sexta-feira, 12, na Livraria Pedro Cardoso, na Praia, traz ainda um texto de Adalberto Silva “Betú”, que, enquanto “autor da casa”, fala do seu livro “Apontamentos da História da Ilha do Maio”.

Uma obra que lamenta não ser tão lida quanto devia. “Muitas vezes, este tipo de obra está condenada apenas a decorar algumas, poucas, estantes dos naturais do local de que se fala. Pretendia-se que o livro fosse lido, que os maienses, em particular dispusessem de uma informação acessível sobre a história da sua ilha natal”, diz Betú no seu texto.

Neste número “Leitura” destaca também um artigo de  Henrique “Djick” Oliveira que aborda a sua paixão pela literatura, afirmando, na linha de Fernando Pessoa, que “toda a arte é um fingimento”. Entre outras rúbricas, a revista destaca ainda “Um Ano de Edições Pedro Cardoso” com 20 obras apresentadas, em 2018, bem como os resumos do 12º livro de Tchalé Figueira intitulado “A Idade Poética” e do livro “Descartes da Minha Ribeira-Estórias e Contos” de Kaká Barbosa. A primeira edição da “Leitura” foi lançada a 13 de Abril de 2018, na Biblioteca Nacional.

RM

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