As petrolíferas Total e Sonangol e o Governo são-tomense assinaram um contrato de partilha de produção para exploração do Bloco 1, na Zona Económica Exclusiva (ZEE) de São Tomé e Príncipe, anunciou fonte da Agência Nacional de Petróleo.
Segundo o director executivo da ANP, Olegário Tiny, a assinatura deste Contrato é “um passo em frente na indústria petrolífera nascente em São Tomé e príncipe” e “o empenho e compromisso de empresas petrolíferas de vulto, que se constituem parceiras na produção e exploração petrolífera” nquele País Lusófono do Golfo da Guiné.
A assinatura do Contrato de Partilha de produção do Bloco 1, na ZEE são-tomense, resulta do convite a manifestação de interesse lançado pelas autoridades são-tomenses, em Maio do ano passado, a que ganharam estas duas empresas, ficando a Total com 55 por cento (%) de interesse participativo, a Sonangol com 30% e o Estado são-tomense com 15%.
A Total e Sonangol vão explorar em parceria o Bloco 1, que cobre uma área de três mil 292 quilómetros quadrados e estão obrigadas a pagar ao Estado um bónus de assinatura de 2,5 milhões de dólares (2,2 milhões de euros), além de financiar projectos sociais no valor de um milhão de dólares (884 milhões de euros) anuais durante quatro anos.
“A Total e Sonangol estão muito satisfeitas com a assinatura do Acordo do Bloco 1 e este evento marca a entrada do Grupo Total em São Tomé”, disse por seu lado, o representante da Petrolífera Francesa, Gui Maurice, sublinhando “a esperança e confiança” da sua Empresa “no futuro do óleo, gás e petróleo em São Tomé”.
Rosário Isac, administrador-executivo da Sonangol, manifestou, também, a sua satisfação, prometendo “tudo fazer juntamente com o parceiro Total e a ANP para cumprir com o que está programado para o engrandecimento da Indústria Petrolífera em São Tomé”.