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Moçambique: UE rejeita acusações de falta de transparência sobre pescas

A União Europeia (UE) rejeita as acusações do Governo moçambicano, feitas na última semana, de falta de transparência nas negociações de pesca de atum nas águas do país, de acordo com declarações de fonte oficial à Lusa.

“A UE nunca impediu os inspectores de pesca de Moçambique de entrarem a bordo dos navios”, referiu a delegação da UE em Maputo (a Capital), numa posição por escrito, depois de o ministro das Pescas de Moçambique, Agostinho Mondlane, ter dito que os negociadores europeus têm rejeitado aquela cláusula sobre fiscalização, travando assim um novo Acordo, desde 2015.

Actualmente, os barcos europeus não têm acesso à pesca em águas moçambicanas, confirmou a UE.

Em 2014, realizaram-se “sem sucesso” duas rondas de negociação e, apesar de as posições das partes serem “divergentes, não são extremas”, sublinhou a representação europeia, considerando “possível chegar a um acordo”.

O tema foi abordado num encontro realizado, na segunda-feira, entre o embaixador da UE em Moçambique, Sanchez-Benedito Gaspar, e o ministro das Pescas.

O lado europeu está disponível para “voltar a sentar-se à mesa das negociações com o objectivo de retomar o Protocolo e as actividades da pesca do atum com barcos europeus de maneira sustentável e contribuindo para o desenvolvimento de Moçambique”.

Os acordos de pescas da UE são os únicos com acesso público e totalmente transparentes.

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