A instalação da rede de emissores de radiodifusão com um novo formato digital, em substituição do sistema analógico, em Moçambique, está na fase final.
“O país instalou 59 dos 60 emissores digitais planificados no contexto da migração da radiodifusão” em todo o país, anunciou o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, ao jornal “Notícias”.
O Conselho de Ministros de Moçambique decidiu, em Dezembro de 2010, adoptar a norma DVB-T2 como o padrão tecnológico para a radiodifusão digital de Televisão em sinal aberto.
Em Fevereiro de 2011 foi criada a Comissão Técnica para a Implementação da Migração da Radiodifusão Analógica Terrestre para a Digital (COMID), aguardando-se por mais detalhes sobre o processo.
Um Relatório publicado há três meses pela delegação moçambicana do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA), refere que “o desconhecimento do custo de transporte do sinal da Televisão pela TMT (Transporte, Multiplexação e Transmissão, empresa pública responsável pela Transmissão do Sinal Digital de Televisão), de modo a alcançar as audiências rurais, continua sendo o entrave para uma planificação do custo e benefício”.
Moçambique tem cerca de uma dezena de canais de Televisão, incluindo um operador público (TVM, Televisão de Moçambique), mas apenas uma minoria transmite em sinal aberto analógico terrestre e está disponível em diferentes zonas daquele País Lusófono da África Oriental.
