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Brasil: Rodrigo Maia reeleito Presidente da Câmara dos Deputados 

De acordo com a Agência Brasil, com 334 votos, o deputado Rodrigo Maia foi reeleito Presidente da Câmara dos Deputados em primeiro turno. O resultado foi bastante comemorado no plenário e Maia se emocionou. Em segundo lugar, ficou Fábio Ramalho, com 66 votos. Sete deputados registraram candidaturas para a presidência da Câmara.

Maia já tinha sido reeleito Presidente da Câmara no período 2017-2019, no dia 2 de Fevereiro de 2017, depois de ocupar o cargo por sete meses, a partir de Julho de 2016.

A reeleição de Maia ao cargo foi possível pela mudança de Legislatura. A Constituição e o Regimento Interno da Câmara impedem a recondução de membros da Mesa Directora na mesma Legislatura. O último deputado reeleito em legislaturas diferentes foi Michel Temer, que ocupou o cargo de Presidente da Casa nos biénios de: 1997-1999 e 1999 a 2001.

Ao agredecer os votos, Maia disse que irá comandar a votação de reformas no País “de forma pactuada”, com integração de governadores, parlamentares e sociedade.

Rodrigo Maia foi eleito com o apoio do maior Bloco Parlamentar da Legislatura, composto por 301 deputados de 11 partidos. Entre eles, está a a sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro, o PSL (52), além de PP (38), PSD (35), MDB (34), PR (33), PRB (30), DEM (29), PSDB (29), PTB (10), PSC (8) e PMN (3).

Em segundo lugar, ficou Fábio Ramalho (MDB-MG), com 66 votos. Em seguida, Marcelo Freixo (PSOL-RJ), com 50; JHC (PSB-AL), com 30; Marcel van Hattem (Novo-RS), com 23; Ricardo Barros (PP-PR), com quatro; e General Peternelli (PSL-SP), com dois. Foram registados três votos em brancos.

Conhecido como articulador e habilidoso em negociações com partidos de divergentes correntes ideológicas, Maia conseguiu atrair além da corrente maioritária, apoio de partidos de esquerda como PCdoB e PDT. “Meu perfil é de equilíbrio, capacidade de diálogo, de conversar com todas as correntes políticas e ideológicas. Vivemos um momento de radicalização, o Parlamento vai ser a Casa que vai trazer essa radicalização a um ponto de equilíbrio”, disse Maia, citado pela Agência Brasil.

Em sua gestão como presidente da Casa, Maia conduziu a aprovação da reforma trabalhista e também da actualização da Legislação Eleitoral – que incluiu, entre outros pontos, a chamada “cláusula de barreira”, um mecanismo que busca impedir reduzir os partidos com pouca representação na Câmara, além de criar um fundo com recursos públicos para custear campanhas.

Defensor de pautas económicas, Maia já afirmou que dará prioridade a medidas de ajuste fiscal que ajudem a reduzir os gastos públicos.

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