O Papa pede às confissões cristãs um compromisso de oração e justiça diante de um mundo dilacerado pela “guerra, ódio, nacionalismo e divisão”, no seu discurso à delegação ecuménica da Finlândia.
“Num mundo dilacerado pela guerra, pelo ódio, pelo nacionalismo e pela divisão, a oração comum e o compromisso com uma maior justiça não podem ser adiados, são omissões que não podemos permitir”, declarou Francisco.
O Papa lembrou que, nesta sexta-feira, 18, começou a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que este ano se concentra no versículo bíblico: “Tratem de ser verdadeiramente justos”.
“Está no plural e lembra-nos que a justiça não pode ser feita sozinha: a justiça é solicitada e procurada em conjunto”, disse.
O Papa também considerou que o “testemunho comum de oração” entre os cristãos “dará frutos”.
Para Francisco, que está muito empenhado em criar laços com outros cristãos, “o compromisso comum a favor do ecumenismo é um requisito essencial da fé que professamos, uma exigência que vem da nossa própria identidade como discípulos de Jesus”.
“Como vários papas constantemente sublinhavam, este é um caminho desde o Concílio Vaticano II e isso é irreversível”, acrescentou.
O Papa considerou que “as questões teológicas e eclesiológicas”, que mesmo longe da unidade total, “serão resolvidas durante esta viagem comum”.