Em declarações à imprensa, Ulisses Correia e Silva disse tratar-se de uma tradição que já vem do tempo em que foi presidente da Câmara Municipal da Praia, sublinhado por outro lado, que enquanto falava com as vendedeiras auscultou palavras mais de “satisfação” do que reclamação.
“É evidente que as pessoas, a título individual têm sempre algo a mostrar para que seja melhorado, mas o que constatamos, em relação ao ano passado, é que há mais movimento, particularmente no piso superior”, sublinhou.
Segundo o primeiro-ministro, o que ouviu, durante a visita, é que a situação está “mais ou menos”, enquanto outros dizem que “melhorou”.
Conforme Ulisses Correia e Silva, esta situação de melhoria de rendimento e de condições de vida das famílias irá reflectir no aumento do negócio, indicando, por outro lado, que “se este ano o negócio está bom no próximo ano será muito melhor”.
Nesta caminhada, considerou ser sempre bom entrar em contacto com as pessoas, nesse caso, mulheres chefes-de-família e que todos os dias fazem um “grande esforço para ganhar a vida”, pelo que devem ser valorizadas.
Indicou que perspectivas para 2019 é haver mais rendimento e melhor condições do país, o que permitirá à cidade da Praia criar mais negócios e logo mais rendimento a circular.
No final elogiou o trabalho que a autarquia da Praia tem vindo a fazer para melhorar o espaço e criar condições, assim como pontos turístico, dentro do mercado, para que as pessoas possam melhorar a sua venda.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, disse ter cumprido com o obejctivo que foi dar boas festas às vendedeiras do mercado.
“No ano passado alguns reclamavam que a situação não era boa, mas este ano ouvimos de todos que a venda está muito melhor, pelo que esperamos que em 2019 seja, ainda, melhor”, asseverou.
Questionado sobre a reclamação dos vendedores de carne, num dos talhos do mercado, sobre a máquina de cortar carne que já não funciona, Óscar Santos indicou que quando o mercado foi renovado a autarquia ofereceu tudo, mas se os utilizadores estragaram devem custear entre si a compra de uma nova máquina, visto trata-se de um instrumento de trabalho que necessitam.
No mercado as vendedeiras na sua maioria manifestaram-se satisfeitas com as condições de trabalho e com a venda, havendo apenas reclamação na zona do talho sobre a máquina de cortar carne e o pagamento de energia eléctrica que consideram “excessivo”.
Nesta visita, Correia e Silva fez-se acompanhar do presidente da autarquia praiense, Óscar Santos e vereadores.
Inforpress
