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Talento

“Nininho”  conquista fãs com mensagens e melodias das suas músicas

José Miguel Semedo Horta “Nininho” é  um jovem músico de 24 anos, natural de Achada Tossa, no concelho de Santa Catarina (no interior de Santiago), que tem conquistado os fãs com as mensagens e melodias das suas músicas.  

“Nininho” contou ao   A NAÇÃO que tudo começou em 2010, “à base de uma brincadeira” entre os rapazes da comunidade.

“Tínhamos um  computador em casa, onde colocávamos os ‘bits’ (Instrumental) e cantávamos. Com o passar do tempo, evoluímos. Os nossos amigos e fãs começaram a incentivar-nos  para continuarmos, dado que tínhamos e temos talentos. Infelizmente, os outros colegas desistiram e… fiquei sozinho”, revela “Nininho” ao A NAÇÃO.

O jovem talento santa-catarinense diz que passou “a levar a música a sério”, e que, por isso, teve a preocupação de “trabalhar, arduamente”, em ordem a “melhorarar-me dia-após-dia, todos os aspectos” relacionados com a música, nomeadamente: voz, letra e ‘bit’.

Projecto? “Quero ser um artista de referência na minha comunidade – e não só! Caso consiga os meus propósitos, ficarei cada vez mais motivado em promover a ninha localidade”, revela.

“Nininho” avança que as letras das suas músicas são escritas por ele. “Normalmente canto R/B e Kizomba. Nas minhas composições retrato cenas reais, que, em alguns casos são minhas estórias de vida, assim como de outras pessoas, que, regra geral, são minhas conhecidas”, explica, remarcando que canta “sempre, com o objectivo e o intuito de tocar o coração e a alma de qualquer pessoa”.

E prossegue: “Como transmito mensagens positivas para a mudança social, as minhas  músicas podem ser tocadas e apreciadas em qualquer instituição”.

O jovem músico adianta que conta com uma pessoa a produzir os seus ‘bits’. As gravações são feitas nos estúdios de Sílvio Brito, na Cidade de Assomada, e de Lil Mário, na Praia.

“Graças a Deus, as minhas músicas estão a ser bem aceites e comentadas pela sociedade. Tenho recebido ‘feedback’, através de mensagens dos fãs e visualizações nas plataformas digitais, de onde faz a divulgação das músicas’, conclui “Nininho”.  

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